A ocupação urbana de forma irregular e desordenada nas áreas de encostas é um dos principais problemas enfrentados pela Administração Municipal. Os crescentes assentamentos populacionais nessas áreas, trazem como consequência os deslizamentos de terra e desabamentos de imóveis que vitimam pessoas, a cada ano, nos períodos de grandes pluviosidades.

Recentemente, em março de 2015, duas localidades, Bom Juá e Barro Branco, foram atingidas por deslizamentos de terra, deixando 16 pessoas mortas, localidades estas, que já possuíam histórico de deslizamentos com vítimas fatais.

A partir destes episódios a Administração Municipal entendeu a necessidade de reestruturar a Defesa Civil de Salvador, aparelhando todo o órgão para dar respostas às demandas da cidade, objetivando minimizar a ocorrência de acidentes.

A CODESAL, até então voltada mais para a resposta, passou a atuar prioritariamente com foco na prevenção, através da intensificação dos trabalhos educativos e inclusivos, da elaboração de planos de prevenção e dos mapeamentos das áreas de risco. Partindo deste contexto, no início do ano de 2016, concomitante à elaboração de mapeamento de riscos das áreas críticas, deu-se início ao desenvolvimento de uma ferramenta para gestão eficiente de áreas de risco, que consiste no cadastramento dos imóveis e elaboração de mapas, ferramentas estas, destinadas a subsidiar a Defesa Civil na sua gestão, prevenção e redução dos riscos.
Desde então, estão sendo mapeadas áreas de risco com a elaboração dos mapas da área, diagnóstico, intervenção, risco e de ocupação.

 

 MODELO DOS MAPAS  NA ÁREA PILOTO DE MAMEDE