Os protocolos de enfrentamento de situações de evacuação e acolhimento durante a Operação Chuva 2021, agravados pela da crise na saúde pública provocada pela pandemia do coronavírus, foram apresentados em reunião realizada hoje (10/03), na sede da Defesa Civil (Codesal), com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre), da Secretaria de Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro e da Secretaria Municipal de Educação (Smed), órgãos colaboradores do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil (SMPDC), coordenados pela Codesal.

O diretor geral da Codesal, Sosthenes Macêdo, o secretário de Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro, Humberto Viana, a subsecretária municipal de Educação, Rafaela Pndé, subprefeitos das Prefeituras-Bairro, gerentes regionais de educação e a subcoordenadora de Ações Comunitárias e Educativas, Simone Café Simone Café, entre outros, encaminharam as discussões.

Sosthenes Macêdo abriu a reunião destacando ser fundamental para o sucesso da Operação Chuva a participação articulada de todos os integrantes do SMPDC, apresentando, em seguida, os procedimentos adotados no caso da ocorrência de emergências em áreas de risco de deslizamento de terra e alagamentos que demandem a evacuação de moradores.

Ele explicou que esses protocolos protetivos devem ser seguidos após o acionamento do Sistema de Alerta e Alarme, procedimento realizado pelo Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil (Cemadec), quando moradores em regiões de encostas devem deixar suas casas e se dirigir para centros de acolhimento, geralmente situados em escolas municipais. O acionamento das sirenes ocorre quando o volume de chuvas ultrapassa a 150 mm em 72 horas.

Desde 2016, quando a Codesal foi reestruturada, 10 Sistemas de Alerta e Alarme já foram instalados em comunidades de maior risco e adotado o envio de alertas por SMS aos líderes comunitários. O diretor da Defesa Civil explicou que seguindo os protocolos do Plano do Plano de Proteção e Defesa Civil (PPDC) as "sirenes são acionadas quando houver necessidade de evacuação dos moradores devido as intensas chuvas".

Com base em análises de risco climático, realizadas pelo Cemadec, a Codesal enviará boletins indicando a probabilidade e a severidade das chuvas e as mudanças de nível do PPDC que variam de Observação, Atenção, Alerta e Alerta Máximo.

"Quando o acumulado de chuvas chegar a 120mm, a Defesa Civil informará a Sempre, ao subprefeito da região em risco sobre a possibilidade de acionamento da sirene, órgãos que deverão deslocar recursos humanos e operacionais para o acolhimento dos moradores evacuados de suas casas", acentuou Sosthenes Macêdo.

Entre os procedimentos a serem adotados para a acionamento das sirenes, foi destacado que caberá a Sempre informar ao gerente regional de educação da região atingida para acionar a escola previamente definida como centro provisório de acolhimento. Em acréscimo, o subprefeito da área em risco deverá solicitar apoio da Guarda Civil Municipal.

Entre os participantes da reunião o secretário da Prefeituras-Bairro, Humberto Viana, o secretário da Sempre, Kiki Bispo, a subsecretária da Smed, Rafaela Pondé, os subprefeitos Liberdade/São Caetano - Raimundo Castro, Cidade Baixa - André Maracajá, Subúrbio/Ilhas- Marco Aurelio, Pau da Lima - Edmar Fernandez, Cajazeiras - Alessandro Bastos, Cabula - Fábio da Mata, os gerentes das GREs Liberdade / São Caetano - João Paulo Leite, Subúrbio I - Geisa Barreto, Cajazeiras - Adenildes Teles e Cabula - Roberval Dorea.

ASCOM – CODESAL

10/03/2021

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